RIO, SÁBADO 24 DE AGOSTO DE 2019.
As coisas têm que passar, os dias têm que mudar, os ares têm de ser novos e a vida continua, com ou sem qualquer um.
Realmente não temos tanta importância assim, nada para porque estamos mal, as horas, os dias, os anos, o tempo, tudo passa e quem se importa.
Hoje, foi muito difícil pra minha imã cuidar de mim sozinha, precisou deitar antes de começar, era visível em seu rosto o esgotamento físico, como ela diz, uma doente cuidando de outra.
E isso é indigno, nada muda, nenhuma outra solução, terminou o banho e na cozinha ela deu um grito, chega de viver, sobe logo, foi sobre mim que clamo aos céus... O genro ouviu e perguntou o que houve, disse estou falando sozinha.
Nosso vizinho de cima está muito doente, eles iam alugar uma cadeira de banho, então minha irmã ofereceu a minha, e eles aceitaram, minha irmã é uma boa pessoa mas minha situação acabou com ela.
Nem quis almoçar, me deu uma laranja lima picadinha, às 18:00 h me deu um misto quente com café com leite e canela, adoro.
Ontem me deu o bem-casado do casamento da NATHÁLIA E ANDERSON, minha sobrinha trouxe.
Na quinta-feira meu primo Marcos nos fez uma surpresa veio nos visitar e trouxe um rocambole, veio almoçar com um amigo no bar na esquina de nossa rua, vem sempre tocar por aqui e nos fez essa agradável visita, gratidão.
Me sinto muito constrangida por ver minha irmã assim tão debilitada, tem horas que aos mão ficam frias, os dedos roxos, e ninguém ver, ou ajuda.
Estamos muito sozinhas nessa vida.
ATÉ QUANDO CLAMAREI EU E TU NÃO ME ESCUTARÁS?
SINTO MUITO,
ME PERDOE,
TE AMO,
SOU GRATA.