O INFERNO SÃO OS OUTROS

RIO, DOMINGO, 1° DE DEZEMBRO DE 2019.


“O inferno são os outros”: as dificuldades de ser existencialista.

Jean-Paul Sartre: “O inferno são os outros”

“O inferno são os outros” anuncia as dificuldades de ser existencialista. É preciso ter a consciência profunda de que somos responsáveis pelas consequências de nossas ações; de não podermos falar que “Deus quis assim”, mas saber que a culpa foi nossa; de não podermos acreditar que “a vida está nos testando”, mas saber que estamos sofrendo as consequências de nossas ações; saber que aquele sofrimento não foi culpa dos outros, mas fruto de nossas atitudes e tão somente nossa culpa. Sartre avisa que o existencialismo é para poucos, pois exige uma honestidade que poucos possuem.

Segundo o filósofo, antes de tomar qualquer decisão, não somos nada. Vamos nos moldando a partir das nossas escolhas. Toda essa liberdade resulta em muita angústia. Essa angústia é ainda maior quando percebemos que nossas ações são um espelho para a sociedade. Estamos constantemente pintando um quadro de como deveria ser a sociedade a partir das nossas ações — o curioso é que o próprio Sartre era viciado em anfetaminas, ou seja, não foi exatamente um exemplo de conduta. Defendia que temos inteira liberdade para decidir o que queremos nos tornar ou fazer com nossa vida.

A má-fé seria mentir para si mesmo, tentando nos convencer de que não somos livres. O problema é que nossos projetos pessoais entram em conflito com o projeto de vida dos outros. Eles, os outros, tiram parte de nossa autonomia. Por isso, temos de refletir sobre nossas escolhas para não sair por aí agindo sem rumo, deixando de realizar as coisas que vão definir a existência de cada um. Ao mesmo tempo, é pelo olhar do outro que reconhecemos a nós mesmos, com erros e acertos. Já que a convivência expõe nossas fraquezas, os outros são o “inferno” — daí a origem da célebre frase do pensador francês.

Sim, concordo com Sartre, eu sou responsável por tudo que escolhi fazer, e por tudo que faço.

Há caminho que aos olhos do homem parece ser bom, mas seu fim não é o melhor...

As minha escolhas me trouxeram até aqui.

APESAR DE TUDO A SEGUIR, SOU GRATA

Hoje, Domingo minha irmã acordou bem mas na hora de vir me cuidar vai dando um pânico nela e só vai aumentando.
Escovou meus dentes calada arrumou o banho, a filha veio ajudar, quase no final ela perguntou pra filha;vamos lavar o cabelo dela? sim, vamos, minha irmã já meio em pânico foram iniciar a lavagem do cabelo, tem que me chegar pro pé da cama para por os travesseiros, plástico e toalha e me levantar, deixar minha cabeça no ar pra por a bacia,
minha sobrinha me sentou e escorou minhas costas com o braço e pôs os travesseiros sozinha, até fechei os olhos, chorei de medo de cair da cama, tento segurar a cabeça pra aliviar o peso, decidiram trocar de lugar, minha sobrinha lavou e segurou a cabeça e minha irmã jogou a água e shampoo água fria minha irmã decidiu, sobrinha perguntou vai esquentar a água? minha irmã respondeu, não, vai fria mesmo, e com ventilador ligado, o cabelo cai muito. terminou, sobrinha resolve trocar as roupas da minha cama, mas quem vai me pegar? sobrinha pediu ao marido, ela; vou tentar, não já temos mesmo.
Ele aceitou mas fez minha sobrinha me segurar pelas pernas e ele debaixo dos braços, me colocaram na outra cama, nima veio correndo e ficou comigo, sobrinha trocou tudo praticamente sozinha, meu colchão d'água é frio, tem que por uns panos pra forro, mas tem um que eleva meu peito, respiro melhor, ele ficou mais pra cima e eu estou com falta de ar abafada, terminou, E minha irmã falou; de que adianta todo esse trabalho hoje e amanhã tem que fazer de novo, é perda de tempo, esforço, saúde, pra quê? eu voltei e minha sobrinha fez o almoço, me deu e eu falei do forro, pedi pra limpar meu óculos e nada, comentou com a mãe na cozinha, almoçaram, chamei ela umas 4 vezes não veio, foi dormir, era pra pedir refrigerante Pepsi, minha irmã perguntou o que eu queria, mas preferi não falar, pois iria reclamar, responder mal.
SÃO, 16:05 h e nada de refri, não tenho a quem pedir, tenho que esperar oferecerem, se peço levo um fora.

EU QUERIA MUITO SUMIR DAQUI.

ATÉ QUANDO CLAMAREI EU?

EBENÉZER

SINTO MUITO,
ME PERDOE,
TE AMO,
SOU GRATA.

NAM MYOHO RENGE KYO.


ESTOU MUITO TRISTE. E MESMO ASSIM  AGRADECIDA PELA CARIDADE.